O cultura skinhead surgiu na Inglaterra na década de 1960. Nessa época, os Rude Boys jamaicanos e os Mods ingleses conviviam nas festas, estádios e nos efervescentes bairros operários, e dessa mistura surgiram os skinheads. Portanto, a cultura skinhead está intimamente ligada, desde seu início, à classe operária e à cultura juvenil multirracial.
Depois de algum tempo, notando o crescimento do movimento na juventude, os partidos de extrema-direita tentam cooptar os skinheads para suas fileiras, e o pior, fazem com que sua juventude adotasse o visual skin. A mídia sensacionalista britânica adorou o escândalo para vender mais jornais e começou a divulgar essa imagem de skins nazistas que perdura até hoje.
No Brasil, no final dos anos 1980, certos grupos também começam a misturar idéias de direita ultra-nacionalista com o visual skin. Mas, como xenófobos que eram, rejeitaram o nome inglês (adotando a alcunha de “carecas”) e todos os traços multirraciais dos skinheads, distanciando-se completamente das origens do movimento. É por este motivo que afirmamos que os carecas não são, nem nunca foram, verdadeiros skins.
Assim como a classe operária aos poucos se dá conta do perigo que é a direita, os verdadeiros skinheads aos poucos foram começando uma reação para acabar com o fascismo dentro do próprio movimento e “limpar” a imagem dos skins. Surge, inicialmente, a SHARP (Skinheads Contra o Preconceito Racial). Em seguida, percebendo que não bastava lutar contra o racismo quando não se combatia sua origem – o capitalismo, surge a RASH (Red & Anarchist Skinheads), uma frente que unia skins anarquistas e comunistas, dando novo fôlego ao movimento.
Depois de algum tempo, notando o crescimento do movimento na juventude, os partidos de extrema-direita tentam cooptar os skinheads para suas fileiras, e o pior, fazem com que sua juventude adotasse o visual skin. A mídia sensacionalista britânica adorou o escândalo para vender mais jornais e começou a divulgar essa imagem de skins nazistas que perdura até hoje.
No Brasil, no final dos anos 1980, certos grupos também começam a misturar idéias de direita ultra-nacionalista com o visual skin. Mas, como xenófobos que eram, rejeitaram o nome inglês (adotando a alcunha de “carecas”) e todos os traços multirraciais dos skinheads, distanciando-se completamente das origens do movimento. É por este motivo que afirmamos que os carecas não são, nem nunca foram, verdadeiros skins.
Assim como a classe operária aos poucos se dá conta do perigo que é a direita, os verdadeiros skinheads aos poucos foram começando uma reação para acabar com o fascismo dentro do próprio movimento e “limpar” a imagem dos skins. Surge, inicialmente, a SHARP (Skinheads Contra o Preconceito Racial). Em seguida, percebendo que não bastava lutar contra o racismo quando não se combatia sua origem – o capitalismo, surge a RASH (Red & Anarchist Skinheads), uma frente que unia skins anarquistas e comunistas, dando novo fôlego ao movimento.
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