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Seja bem-vindo(a) à página dos SKINHEADS CEARÁ, um coletivo que agrupa principalmente skinheads, sejam eles anarquistas, comunistas, ou sem nenhuma ideologia definida, mas também outras culturas irmãs (como os mods, rude boys e punks). Possuímos em comum a paixão pelo oi!, ska e reggae; o prazer por uma cerveja gelada e um bom futebol; o sentimento classista e a revolta diante de toda e qualquer forma de discriminação e exploração. Leia mais...

8 de ago. de 2011

Participação do RASH SP no programa Grampo MTV e a questão da violência no movimento Skinhead

Nossos camaradas do coletivo RASH-SP participaram recentemente do programa Grampo MTV cuja temática era o movimento Skinhead. Na resenha sobre a participação do RASH-SP no programa, o coletivo esclarece como foi realizada a entrevista (cedida no sentido de permitir o reconhecimento dos skinheads antifascistas), ressaltando o caráter didático da participação, sem esquecer de denunciar o processo de edição/filtragem que já era esperado, uma vez que se tratava da conservadora Rede MTV pertencente ao grupo burguês de comunicação Abril. Você pode assistir o programa na íntegra a seguir (são vários blocos, quando um termina logo começa outro):



Mesmo quando finge querer ser imparcial ou querer mostrar a realidade de nosso movimento, a mídia burguesa acaba escancarando seu verdadeiro caráter de classe. Embora a reportagem chegue a mostrar, de fato, a existência das várias divisões que existem entre aqueles que se reivindicam skinheads (mesmos que saibamos quais são os verdadeiros skins), a emissora é taxativa ao defender que a violência deva ser um monopólio do Estado e de suas Forças de Repressão.

Ao colocar no ar depoimentos que afirmam que a violência no movimento skin é gratúita e fruto de uma certa insegurança juvenil, a mídia burguesa tenta esconder a maior de todas as violências a qual somos submetidos - a violência do capitalismo.

Não há nada mais violento do que a exploração de classes. E para manter a exploração, o capitalismo utiliza-se da violência da polícia, da violência do exército e, em momentos de acirramento da luta de classes, até mesmo da violência de grupos paramilitares fascistas. Logo, o estado não apenas aceita, como também alimenta a ideologia de direita/fascista, pois sabe que são nesses setores onde poderá recrutar seus mais fiéis defensores.

Acreditar que a luta contra a homofobia, o racismo, o machismo e demais formas de preconceito será travada pela Polícia é simplesmente rídiculo. Hoje, no Brasil, não existe instituição mais racista, mais homofóbica, mais sexista, enfim, mais fascista do que as Polícias Militar e Civil (como é demonstrado em "escândalos" que vez por outra "estouram na mídia"). Isso sem falar no papel que a Polícia cumpre na repressão das lutas operárias, estudantis e populares.

Logo, a violência reivindicada pelo RASH é a violência revolucionária, a qual visa destruir de forma radical o capitalismo e toda sua estrutura de opressão. Essa violência não é gratúita, mas sim uma reposta à truculência do Estado, de suas Forças de Repressão, e de seus grupelhos fascistas. É por isso que seguiremos mantendo o debate sincero, fraternal e pacífico com nossos irmãos de classe, mas sem nunca renunciar a batalha violenta contra nossos inimigos de classe, rumo a uma sociedade justa e igualitária.


Skinheads Ceará.
Antifascismo Militante (e Violento) - Desde 2003.


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